O salão principal do castelo de Hogwarts, a cabana do guarda-caça Rúbeo Hagrid, o Ministério da Magia e outras dezenas de cenários que fizeram da saga “Harry Potter” um dos maiores fenômenos da história do cinema agora podem ser vistos de perto em São Paulo.
A partir desta sexta-feira (23), a Oca, no parque Ibirapuera, recebe a maior exposição que a série já teve no país, a “Harry Potter: The Exhibition”, vinda de Nova York, onde ficou em cartaz por pouco mais de um ano. A reportagem visitou a mostra na metrópole americana.
“O Brasil é um dos cinco maiores mercados de ‘Harry Potter’ no mundo, talvez o terceiro maior para a venda de livros, então não tinha lugar melhor para fazermos nossa estreia fora dos Estados Unidos e da Europa”, diz Tom Zaller, presidente da Imagine Exhibitions, empresa americana que criou o projeto.
A exposição, acrescenta o executivo, oferece a oportunidade de os fãs brasileiros do menino bruxo adentrarem os cenários sem ter de viajar aos parques temáticos em Orlando e Los Angeles ou visitar os estúdios onde os filmes foram gravados em Watford, cidade nos arredores de Londres.
A exposição, ainda, talvez seja mais divertida do que os estúdios na Inglaterra. Por sua magnitude, os espaços usados pelos atores encantam os olhos, mas podem ser frustrantes para alguns visitantes, porque, como num museu, não é permitido adentrar quase nenhum cenário ou tocar qualquer objeto de cena.
Já em São Paulo, os fãs podem tirar fotos em todos os cenários. O destaque vai para a recriação da plataforma 9 ¾ da estação de King’s Cross, em Londres, que no filme é uma parede atravessada pelos bruxos para pegar o trem que leva à escola de Hogwarts.
Há também a cabana de Hagrid, com poltrona, mesa e cadeiras gigantes que fazem qualquer adulto se sentir uma criança —já que o personagem tem 2,60 metros de altura. O pequeno quarto de Harry Potter, que fica dentro de um armário abaixo de uma escada, é outro destaque.
E para quem não gosta muito de fotos a mostra oferece a oportunidade de manusear objetos como as varinhas dos personagens e as plantas mágicas como as mandrágoras, que choram aos berros ao serem retiradas da terra.
Além disso, é possível ver de perto criaturas como dragões e o hipogrifo, criação da mitologia grega que tem cabeça de águia e corpo de cavalo, na qual J. K. Rowling, a autora de “Harry Potter”, se inspirou.
Bicuço, o hipogrifo da série, teve nada menos do que 30 mil penas adicionadas à escultura de seu corpo para a gravação da maioria das cenas de “O Prisioneiro de Azkaban”, o terceiro filme da franquia, dirigido pelo mexicano Alfonso Cuarón. Ao ser visto na mostra, o modelo oferece um nível de detalhe capaz de impressionar qualquer cinéfilo.
Fonte: Guia Folha Uol