Distrito da zona sul atravessado pela longa avenida homônima vive agitação imobiliária
Cursino, a longa avenida que começa nas imediações do Ipiranga e segue por cerca de 8 km até o parque do Estado, nas costas do Jardim Botânico e do zoológico, dá nome também ao distrito da zona sul que hoje vive pequena revolução imobiliária.
Na sub-região da sul, onde também estão o Ipiranga e o Sacomã, não tem para ninguém: de acordo com os números do Secovi, o distrito do Cursino é o lugar em que mais foram comercializados imóveis nos últimos 12 meses.
A proximidade com as estações Santos-Imigrantes e Alto do Ipiranga, da linha 2 do metrô, e os carregados eixos de transporte, como a própria avenida do Cursino, a também comprida rua Vergueiro e a rua Santa Cruz são os grandes indutores do movimento.
Segundo a startup imobiliária Loft com base nos registros de ITBI (imposto sobre transação de bens imóveis), o distrito teve aumento de 4% no volume de imóveis vendidos na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2024 e o mesmo período do ano anterior. O preço do metro quadrado ficou estável no período, em R$ 4.035.
Mas há áreas em que o valor é bem maior. Na rua Jaguari ultrapassa os R$ 7.000; e na Delmira Ferreira, travessa da Santa Cruz, está em R$ 6.760. E, no caso de apartamentos novos, pode passar de R$ 11 mil nas quadras próximas do metrô.
Sem uma marca memorável —nem mesmo um bairro chamado Cursino—, a área ganhou nomes mais vendáveis.